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Sim, pedi demissão para fazer o que eu acreditava!

Sim, pedi demissão para fazer o que eu acreditava!
Alessandra Boldrini
jul. 16 - 4 min de leitura
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Inspire-se com a história da professora Alessandra Boldrini, que descobriu que, no final das contas, seguir o seu propósito tem tudo a ver com ajudar você mesmo! Mude de vida! ;)

Que história é essa de propósito que todo mundo fala o tempo inteiro?

Será que precisa encontrar o seu ou dá pra viver sem ele? E faz alguma diferença quando você encontrar o seu? 

Essas eram as perguntas que eu fazia quando entrei no mercado de trabalho, em 2009. 

Comecei como vendedora em lojas de shopping. Eu era péssima nisso, achava que eu tinha zero poder de persuasão e que eu nunca iria conseguir bater uma meta mensal. 

Como sempre tive a mente inquieta, me questionava se esse seria o trabalho certo pra mim, ou se em algum lugar poderia existir algo melhor, que se encaixasse mais com as minhas qualidades e habilidades. 

O problema é que eu não sabia quais eram as minhas habilidades. 

Tive que fazer um trabalho bem aprofundado de autoconhecimento, terapia e coaching pra trazer mais clareza pra mim. 

O resultado: com 25 anos fui fazer minha primeira faculdade, cheia de confiança. Escolhi o Marketing e ali consegui me entender, me encontrar e descobrir coisas que eu gostava de fazer.

Entrei pra área de Marketing como produtora de conteúdo em agências digitais. Foi quando surgiu meu primeiro propósito: vou ajudar essas pessoas a escreverem textos legais pras suas empresas e com isso, seus clientes vão ficar felizes e todo mundo vai ganhar. 

Só que não era tão simples assim. 

As pessoas não sabiam o que queriam, não tinham ideia do que seu cliente gostava, não sabiam quais eram seus objetivos. 

E eu fui ficando cada vez mais frustrada, porque sabia que eu não poderia cumprir com a minha missão sem antes arrumar a casa e aprofundar um pouco mais com essas pessoas. 

Fui entendendo que talvez meu propósito pudesse ser diferente e isso me deixava confusa, se propósito seria um pra vida toda ou se poderia mudar. 

A verdade é que gosto de testar as coisas e isso eu tive que testar essa teoria também, né? 

Pedi demissão da agência e fui empreender. E aí, tudo mudou. Mesmo. 

Eu tinha uma liberdade de fazer o que eu quisesse, da forma que eu acreditava ser a melhor e isso me deixava muito animada.

Aos poucos, meu negócio foi ganhando forma e definição. Quando parei pra analisar mais de perto, entendi que meu propósito continuava o mesmo: ajudar pessoas.

Só que dessa vez, a maneira como eu fazia isso é que era diferente. 

Escolhi ajudar através de Consultoria em Marketing, porque assim eu conseguiria ajudar a resolver os problemas da raiz, da base.

Eu escolhi orientar as pessoas primeiro, e depois agir no Marketing delas. Eu entendi que esse caminho poderia ser mais saudável e assertivo. 

E testei, testei muito pra compreender o que meu público achava disso tudo. 

É incrível poder perceber que, eu mesma criei uma metodologia única, baseada em todas as minhas experiências, conhecimento, vivências e testes que fiz e que ela funciona. Ela faz o meu cliente feliz no final das contas. 

Ela traz alívio pra vida dele. Ela deixa ele seguro. E se ele está seguro, consegue tomar boas decisões pro negócio dele e aí, tudo prospera

Pra mim, encontrar meu propósito foi um processo cíclico e de puro autoconhecimento. Teve a ver também com aceitação e tive que quebrar muitos tabus (meus mesmo) pra me permitir viver o meu propósito.

Eu poderia ajudar pessoas de diversas formas. Eu escolhi ajudar elas através do Marketing porque eu identifiquei uma falha no mercado, algo que ninguém estava preenchendo na época, algo que as pessoas estavam precisando muito e nem sabiam. 

E hoje, eu me sinto feliz quando posso viver diariamente o meu propósito. Sim, ele faz toda diferença na minha felicidade e bem-estar.

Sim, eu resolvi aceitar viver o meu propósito porque eu mereço ter boas experiências e o meu cliente também merece. 

Se alguém me perguntar: “Dá pra viver sem propósito?”

Eu respondo: “Dá pra viver sem propósito! Mas... você quer ser feliz?”

 


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