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Só a sala de aula não basta: o dia que arrastei um aluno para gravar um documentário de natureza.

Só a sala de aula não basta: o dia que arrastei um aluno para gravar um documentário de natureza.
Gabriel Marchi
ago. 27 - 2 min de leitura
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Não é de hoje que alguns alunos do curso de Cinema do Centro Europeu me pedem para levá-los em alguma das minhas produções, quando a oportunidade surge e se há espaço no barco, o convite é feito. 

Era uma sexta à noite quando o produtor da websérie Grande Reserva Mata Atlântica me ligou dizendo que liberou um espaço no barco para a Ilha do Cardoso, em São Paulo. Eu poderia levar alguém, mas precisava decidir ainda na mesma noite. Foi quando liguei para o Alexandre e o chamei para a aventura. 

Ficaríamos três dias em campo produzindo um episódio de uma websérie documental com tema de natureza.

Ou seja, faríamos trilhas, passeios de barco, entrevistas com moradores locais e com gestores do Parque Estadual da Ilha do Cardoso, que fica em Cananéia

Um “set de natureza”, como eu assim chamo, é bem diferente do set cinematográfico que é visto em curso. Nele, os ambientes são controlados, as cenas devidamente organizadas e toda uma produção que anda em conjunto com o planejamento.

Na natureza, há o planejamento, mas devemos estar prontos para um plano B, ou C, ou D, ou E, ou F, quem sabe um G e por aí vai. 

Gravar na natureza não exige somente técnica, mas também capacidade de resolver problemas imediatos.

Eu acredito na importância de levar o aluno para uma experiência fora da sala de aula, onde ele tenha a oportunidade de vivenciar diferentes situações para aprimorar suas habilidades e chegar no mercado de trabalho mais preparado que o Batman.

A prática faz ele perceber quais técnicas deve usar, ou ignorar, em determinadas situações do dia-a-dia para alcançar os resultados que deseja. 

Como resultado dessa aventura, o Alexandre produziu um making of , mas ao vê-lo pronto, conseguiu identificar detalhes que poderia ter feito durante a viagem. Isso o deixou um pouco frustrado, mas a experiência é para isso mesmo!! É para treinar o olhar, treinar o raciocínio, o planejamento: nada irá te preparar melhor que a prática no dia a dia.

Nós, como professores, precisamos munir nossos alunos de ferramentas e processos, deixando-os aptos para encararem as diversas possibilidades que o mercado possui.

Agora, leia o depoimento dele sobre essa experiência!

 

Curtiu o texto do professor Gabriel? Poste uma história sua vivida no Centro Europeu!

 


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