Moda é assunto sério, mas não é chato. Complexo sim, como eu e você. Se você é um(a) apaixonado(a) pelo mundo da moda, não perca o post da professora Fabianna! ;)
Uma das visões mais distorcidas a respeito da área de moda e vestuário é que ela é fútil e sem necessidade de pesquisa e produção de conteúdo. Outros pensam apenas nas possibilidades glamorosas geradas por ela.
Moda é assunto sério, mas não chato. Complexo sim, como eu e você.
Sem falar propriamente em técnicas e criações, comecemos pela preguiça.
Sim, preguiça! Somos humanos e portanto preguiçosos.
A dita-cuja nos faz deixar (ou querer) as coisas fáceis, nem sempre de um jeito bom e até prático, mas muitas vezes, no caso da moda raso e banal.
Agora vamos ao adorno!
Adornar é um ato complexo. O simbolismo envolvido com todo discurso do adorno é amplo. Há milênios nos adornamos para nos inserir, individualizar e principalmente para o ritual. Ritualizar, jogar, ver. Nada mais humano e coletivo. Porém quando o símbolo do ornamento é esvaziado de seu discurso ele fica falso. Sobra apenas uma carcaça do que um dia foi.
E um último ponto (desse texto) é a pesquisa e tudo que está relacionado a ela.
Pesquisar, refletir, questionar e querer mais faz parte dessa área do conhecimento. Moda é fato social complexo (ver: Dario Caldas) e assim deve ser encarada.
A Moda contemporânea rende discussões intermináveis já que é rizomática como nosso tempo. Nem todos querem (devem, podem...) entrar nessa conversa. E isso é ok. A vida é assim, cada um na sua. Porém é importante pensar e questionar.
Quem somos nós dentro do Sistema de Moda? Essa é a pergunta. E se a resposta envolve trabalho, aí a coisa é outra. O profissional da indústria da moda (em que posição estiver) deve buscar, ampliar e debater sempre. Nada de acomodação.
O look do dia não nos representa. Tá fácil? Desconfie.