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Conforto X Realização

Marianna Surugi
jul. 29 - 3 min de leitura
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Essa foi uma das primeiras anotações que fiz logo que iniciei o curso de Inovação. Entender que a zona de conforto está em constante contraste com a realização de projetos, e também com o sentimento de realização que obtemos ao completar uma tarefa, tirar uma ideia do papel ou mudar um hábito que já não condiz com nossos objetivos. Parece tão simples, tão óbvio... e mesmo assim, foi a anotação que eu mais revisitei mentalmente ao longo de todo o  curso, e depois de ter finalizado ele.

A beleza de entender a inovação na sua essência é saber o quão simples e óbvia ela pode ser, mesmo que o trajeto até ela não seja assim tão óbvio, e que inovações podem transmitir essa simplicidade positiva para o nosso cotidiano quando chegam ao mundo, na sua etapa final. Ou no primeiro final, dentro das muitas versões e readaptações que são possíveis desenvolver dentro de uma mesma ideia, conforme o tempo passa e as limitações diminuem (acho que aprendi direitinho né, profes).

Entendi que ideias mirabolantes são sim positivas, mas que elas também só buscam sanar uma necessidade humana tão básica quanto ter luz durante a noite. E que ideias simples podem sanar necessidades inesperadas. E que algumas ideias não são tãaao geniais quanto eu imaginava que eram quando concebi elas. Tudo isso contribui para um olhar aguçado das possibilidades que existem ao nosso redor, esperando que a gente conecte os pontos para sermos capazes de enxergá-las - seja dentro de um ambiente corporativo ou em uma startup de bicicletas.

Mas o que o curso realmente me ensinou (ou melhor, me relembrou) foi que nós como indivíduos somos sim capazes de mudar problemas mundiais que parecem enormes. As soluções estão nas nossas mentes, nas nossas mãos e na nossa vontade de deixar um legado de mudança e positividade. Principalmente, as transformações podem não salvar o mundo logo de cara, mas nos aproximam de um planeta mais sustentável, saudável e empático. O curso de inovação me mostrou que já existem pessoas no mundo dedicadas a encontrar soluções, e que elas podem ser tão pequenas quanto um peixe, mas ter um impacto tão grande quanto o Lucky Iron Fish.

Obrigada Centro Europeu e Furf, por me relembrar que o significado daquilo que fazemos não está perdido (muito pelo contrário, apenas eu havia perdido ele pelo caminho), e que as coisas que produzimos e consumimos podem - e até devem - refletir a nossa jornada humana, como o vaso que se derrete ao receber uma flor.


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